somos dependentes do amor,
como viciado em drogas.
Ultimamente venho buscando resquícios de amor dentro de mim,
só para relembrar o sabor,
só para não esquecer da sensação.
Fecho os olhos e invento uma saudade profunda,
invento que quero de volta,
que ainda amo e preciso,
As vezes engulo seco,
As vezes com uma xícara de chá,
E as vezes te mando um oi.
Porque por enquanto, ainda posso.
Aí então escrevo aqui como quem quer fazer percorrer
todo sentimento do peito a ponta da caneta,
todo sentimento do peito a ponta da caneta,
me livrar jogando tudo no papel,
E logo em seguida já quero tudo no peito de volta,
Melhor sentir algo, mesmo que estranho, mesmo que vago,
Do que nao sentir nada.
E na verdade tem sido esse o meu esquisito medo.